Bares e torcedores ‘baixam a bola’ na Vila Mariana em dia de nova derrota
Clima no Paralelo 12:27 antes de Brasil x Holanda (Andrei Spinassé/Esportividade)
Nem de longe o clima na rua Joaquim Távora, na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo, parecia de Copa do Mundo em 12 de julho. A acachapante derrota sofrida pela seleção brasileira, cujo placar foi 7 a 1 a favor da alemã, fez com que a grande parte das pessoas deixasse no armário o uniforme de torcida e vestisse roupas do cotidiano. Apesar do jogo entre Brasil e Holanda que valia o terceiro lugar do Mundial, aquela era mais uma tarde de sábado normal e menos uma especial. Sentindo esse momento, os bares “baixaram a bola”. Como retratado em outra reportagem, nas fases anteriores houve até quem cobrasse R$ 115 por um pacote em dia de jogo da equipe pentacampeã.
Desta vez, as exigências dos bares para o espectador sentar-se lá e acompanhar a partida foram reduzidas ou totalmente abolidas. Entre os estabelecimentos questionados pela reportagem do Esportividade, Bar da Vila e Paróquia foram os que trabalhavam com maior valor de consumação mínima, R$ 50, o que já representava uma redução em relação a outros dias da Copa.
O Genuíno, aquele do pacote de R$ 115, deixou o esquema especial no passado e voltou à normalidade. O Paralelo 12:27, que no sábado de Brasil x Chile exigia dos clientes uma consumação mínima de R$ 60, também retornou à vida normal após a goleada de terça-feira passada.
O gol da Holanda no terceiro minuto de jogo, de pênalti, deixou claro novamente o desânimo das pessoas com a seleção brasileira. A maioria não deixou de prestar atenção na partida, mas não torceu com o mesmo afinco de outros tempos. Os outros dois gols tomados pela equipe anfitriã não chegaram a causar surpresa. Ninguém mais ali se deixava iludir por aquele time.
Mais da série “Copa do Mundo na cidade”:
- Em final, brasileiro mostra saber curtir mesmo com Brasil em 4º
- Onde ver jogos de Brasil, Alemanha, Holanda e Argentina em SP
- Doídas derrotas em manchetes: outra do Brasil entra para a história
- Pub torna-se holandês, e “torcida local” vivencia grande virada
- Na Vila Mariana, pacote para ver Brasil x Chile em bar: R$ 115
- Ao fim de Bélgica x EUA, apenas um lado de rua de SP vibrará
- No mesmo dia, são eliminados países do cotidiano do paulistano
- Torcida portuguesa: de irritação com Cristiano Ronaldo a alívio
- Brasil 0×0 México frustra duplamente clientes de restaurante
- Na rua Lisboa, alemães festejam vendo Alemanha x Portugal
- Brasileiros: versão de música de Magal para “secar” argentinos
- Fan Fest: paulistano vê Copa com “todo o mundo” no Anhangabaú
- Brasil x Croácia no cinema; Oscar poderia ir a atleta homônimo
Série “Copa do Mundo no estádio”:
- Copa termina para o Itaquerão; média de público: 62.598 por jogo
- Demos nota 8,5 para Copa-2014 no Itaquerão; confira a avaliação
- Maradona x Pelé: criativos, brasileiros dão resposta a argentinos
- Falta espaço de circulação entre fileiras na Arena Corinthians
- Na Copa, evento é mais que jogo em si; compensa chegar cedo
- Setor temporário do Itaquerão causa sensação de “mundo à parte”
- Abertura: torcedora relata escuridão em banheiro do Itaquerão
- Torcida argentina confirma fama de festeira em Porto Alegre
- Em BH, trânsito pesado, mas a Copa e o Mineirão valem a pena
Série “Copa do Mundo com todo mundo”:
- Você pode ver 25 jogos no cinema
- Mais redes de cinema exibem jogos
- No Anhangabaú, Fan Fest: telão e shows
- Na periferia paulistana, exibição pública
- Pub é reduto de estrangeiros em SP
- Em SP, pub oferece “arquibancada VIP”
- Em pub, rock “entra em campo” após jogos
- No Morumbi, exibição de jogos e shows
- No Jockey, festa quando o Brasil joga
- Em Santo André, exibição pública e shows