São Paulo - região metropolitana
Corrida de rua 28/09/2020

Eventos-teste em SP sinalizam retomada gradual das corridas com novo formato

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade

Momento de desinfecção pré-largada da Saúde Top Run (Proeesp/Divulgação)

Observação (feita às 15h31 de 25 de outubro): confira como foi o evento-teste da cidade de São Paulo: corrida de verificação de protocolo de São Paulo mostra ser mais segura que parques.

A fase de testes dos eventos de corrida de rua em São Paulo ganhou novo capítulo no domingo, 27 de setembro de 2020. O momento, ainda de pandemia de covid-19, exige que sejam bem diferentes daqueles vistos até março, já que precisam contemplar medidas preventivas contra o novo coronavírus. Depois do evento-teste em São Vicente, ocorrido no fim de agosto, foi a vez de corridas em Sorocaba e Mairiporã.

O de Sorocaba foi o primeiro aberto ao público, com inscrições à venda, e o primeiro com permit emitido pela Federação Paulista de Atletismo. Com provas de 4 km e 8 km na Universidade de Sorocaba (a Uniso), os 190 participantes da Saúde Top Run largaram individualmente, a cada minuto.

A organização solicitou aos corredores que permanecessem o maior tempo possível usando máscara ao longo do percurso, enquanto não se sentissem mal, e diversos atletas não conseguiram manter a máscara cobrindo boca e nariz por toda a prova. O calor, de pelo menos 35ºC no fim da manhã, contribuiu para isso.

O balanço da empresa organizadora, porém, foi “superpositivo”, “acima das expectativas”: “Cabine de higienização, álcool em gel, máscaras, medição de temperatura, pias para lavar mãos, pulverizador costal de desinfecção e largadas de minuto a minuto dos atletas garantiram o sucesso do evento-teste, que não teve ocorrências médicas”, disse Antonio Muknicka, que dirige a Proeesp.

Segundo Tony, outros organizadores foram ao evento para acompanhá-lo e “aprender os métodos de segurança aplicados”. “Os atletas se sentiram superseguros. Foi uma tranquilidade. A largada de minuto em minuto funcionou”, afirmou. O presidente da FPA, Joel Lucas de Oliveira, foi um dos presentes. O próximo da Proeesp, em São Vicente, está previsto para 25 de outubro.

Em Mairiporã, A Fuga realizou a Safe Run, evento-teste para convidados, membros de assessorias esportivas, no Petrópolis Tênis Clube. A largada foi com “grid”, com espaço entre os atletas, a fim de que as condições meteorológicas fossem as mesmas para todos. Não houve cronometragem eletrônica.

Ambos os organizadores dizem que vão manter contato com os participantes nos próximos 14 dias para saber como estão e se apresentam algum sintoma da covid-19.

Na cidade de São Paulo, um evento-teste para retomada das provas é planejado desde julho e pode sair do papel em outubro.

Viabilidade econômica

Existem organizadores que reconhecem o esforço dos colegas, mas já disseram não organizarão corridas nessas condições tão restritivas. Outro ponto a ser considerado é o da viabilidade econômica de um evento assim, para poucas pessoas.

Comentários


  • Drika de Jesus disse:

    Sou viciada em corridas e estou há 6 meses sem correr.

    Então, entendo o desespero das pessoas para voltarem a promover e participarem de corridas. Porém ainda estamos no pico da pandemia.

    Qual a diferença entre correr sem máscara desde o início da prova e tirá-la durante o percurso? As provas estão sendo realizadas SEM máscaras de proteção. Essa é a realidade.

    Os organizadores manterem contato com os participantes para ver “se tem sintomas da Covid-19” não é nenhuma garantia, pois a grande maioria é assintomático.

    Infelizmente, ainda é muito arriscado participar de corridas, sejam de rua ou de montanhas. Temos que esperar a vacina ou um medicamento eficaz.

    Daqui a pouco tudo se resolve. E precisamos estar BEM para a retomada! =)

  • Priscilla disse:

    Desculpe, mas não mediram minha temperatura, nem de meu marido…e com o calor que estava faltou mais postos de hidratação (só havia um!) A água aliás estava sem gelo, chegou a ficar quente por ficar sobre uma mesa para os
    Atletas pegarem…isso precisa ser revisto

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