São Paulo - região metropolitana
Futebol 22/06/2014

Torcida portuguesa vai de irritação com Cristiano Ronaldo a certo alívio

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade
Casa de Portugal durante  EUA x Portugal (Esportividade)

Salão da Casa de Portugal durante EUA x Portugal (Esportividade)

A torcida portuguesa encheu a Casa de Portugal na noite deste domingo, dia 22 de junho de 2014, e quase saiu de lá de cabeça baixa, chateada com uma eliminação da seleção lusitana. Quase. No último minuto, Varela fez o gol que deu o empate aos portugueses contra os Estados Unidos (2 a 2) e um pouco de respiro para a equipe europeia. A comemoração no casarão, que fica na avenida Liberdade, em São Paulo, foi mais de alívio que de felicidade, já que ainda não é fácil a situação de Portugal nesta Copa do Mundo.

No início do jogo a torcida pôde vibrar com um drible de Cristiano Ronaldo e, instantes depois, com um gol de Nani aos 5 minutos. Mas o placar favorável não dava tranquilidade aos torcedores de Portugal. A atuação do goleiro Howard, eleito o “homem do jogo”, impedia os portugueses de abrir uma vantagem mais confortável. Os norte-americanos também perderam boas chances de gol.

No segundo tempo, para a infelicidade da torcida portuguesa, os Estados Unidos marcaram duas vezes (gols de Jones e Dempsey) e viraram o placar. Os que assistiam ao jogo no amplo salão da Casa de Portugal começaram a perder a paciência com Cristiano Ronaldo. “No Real Madrid ele não faz isso”, afirmou um torcedor após um chute para fora do atacante considerado melhor do mundo de 2013.

Nos acréscimos, a torcida estava ainda mais sem paciência com Cristiano Ronaldo, alvo de alguns xingamentos. No entanto, no último minuto dos cinco, o camisa número 7 fez um bom cruzamento e Varela, de cabeça, marcou o gol salvador para os portugueses.

Um torcedor, que segundos antes havia segurado o choro, aliviado vibrou com o gol de empate. Torcedores vestidos de verde e vermelho ainda sabiam que nada estava resolvido com esse 2 a 2, mas ao menos puderam dormir sem o sentimento de eliminação.

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