São Paulo - região metropolitana
Esporte 08/03/2016

3 mulheres que fazem a torcida vibrar e se emocionar em ginásios de SP

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade
Flávia Saraiva com suas duas medalhas (Ricardo Bufolin/CBG)

Flávia Saraiva com suas duas medalhas (Ricardo Bufolin/CBG)

Não importa a altura: grandes atletas poderão ser vistas em ação nos próximos meses em São Paulo. Neste Dia da Mulher, 8 de março de 2016, o Esportividade escolheu três delas para simbolizar toda a magia feminina. O mundo para a fim de vê-las. Cada salto delas gera uma expectativa, que na maior parte das vezes se converte em vibração da torcida brasileira. Assim será também na Olimpíada-2016, em agosto, no Rio de Janeiro.

Thaisa durante clássico contra o Rexona-Ades (Nestlé Família Mais Ativa)

Thaisa durante clássico contra o Rexona-Ades (Nestlé Família Mais Ativa)

Duas delas são literalmente grandes jogadoras. Com, respectivamente, 1,93 metro e 1,96 metro, Fabiana e Thaisa, as “torres gêmeas”, são bicampeãs olímpicas de vôlei e amigas. No Rio-2016, elas buscarão o tricampeonato.

Mas, antes disso, disputarão a partir desta semana as quartas de final da Superliga feminina 2015/2016. Cada uma defende uma equipe paulista. A mineira Fabiana é capitã do Sesi-SP, o qual ainda não se encontrou nesta temporada; Thaisa, do Vôlei Nestlé, que também não fez uma boa primeira fase. A equipe osasquense será visitada pelo Brasília às 21h30 de sexta-feira, dia 11. A paulistana, pelo Praia Clube, de Uberlândia, às 18h30 de segunda-feira, dia 14. O público vê esses dois jogos gratuitamente.

Central Fabiana, capitã do Sesi-SP (Sesi-SP/Divulgação)

Central Fabiana, capitã do Sesi-SP (Sesi-SP/Divulgação)

Assistir aos jogos das duas centrais é garantia de muitos bloqueios e potentes ataques de meio de rede. Ambas sacam muito bem – a carioca Thaisa, que já se recuperou de cirurgia nos dois joelhos, superou neste ano a marca dos 300 aces em participações na Superliga. Vê-las em ação é garantia de ataques que deixam o adversário praticamente sem reação.

Flávia Saraiva na trave (Ricardo Bufolin/CBG)

Flávia Saraiva na trave (Ricardo Bufolin/CBG)

A terceira escolhida ainda não é tão vencedora quanto Fabiana e Thaisa. Ainda. Aos 16 anos, a carioca é a principal revelação brasileira da ginástica artística. Com apenas 1,33 metro, é muito menor que as outras duas atletas, mas igualmente deixa o público impressionado.

Estreou em competições internacionais adultas em 2015, no ginásio do Ibirapuera, e logo de cara conquistou uma medalha de ouro no solo e uma de prata na trave. Mais recentemente, obteve vitórias no solo e na trave da etapa de Baku da Copa do Mundo de ginástica artística. Apesar da idade, é segura em seus movimentos e passa a impressão de ser uma veterana ginasta.

A “pequena notável” deve competir em São Paulo, em outra etapa da Copa do Mundo de ginástica artística, de 20 a 22 de maio, em um “aquecimento” para os Jogos Olímpicos de agosto.

Em ginásios de São Paulo, Rio de Janeiro ou de qualquer outro canto do mundo, quando elas entram em cena o público sabe que, no momento em que elas saltarem, algo muito especial acontecerá.

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