São Paulo - região metropolitana
Esporte 09/06/2021

‘Arena multiúso’ do Anhembi, para 20 mil pessoas, tem construção confirmada

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade

Expectativa de como ficará ginásio do Anhembi: veja à direita (GL events)

Se não houver atrasos nas obras, daqui a três anos, no segundo trimestre de 2024, a cidade de São Paulo terá, enfim, condições de receber grandes eventos esportivos com mais conforto para o público e com mais espectadores. Com a confirmação da GL events Brasil, concessionária do complexo do Anhembi, na zona norte, por 30 anos, de que construirá uma “arena multiúso” ao lado da concentração do sambódromo, um antigo problema do esporte na capital paulista, o de falta de modernos ginásios, será resolvido. Embora seja histórico, o do Ibirapuera não dava mais conta dos eventos da atualidade.

Graças ao novo projeto apresentado pela GL, a tendência é que o governo estadual abra mão de conceder o complexo esportivo do Ibirapuera à iniciativa privada, uma vez que o maior “trunfo” seria uma “arena” para 20 mil espectadores e não existe demanda para duas desse tipo na cidade.

A GL, à frente também do São Paulo Expo (Imigrantes) e da Jeunesse Arena (“Arena da Barra”), no Rio de Janeiro, apresentou nesta terça-feira, 8 de junho de 2021, um plano de investimento de mais de R$ 1 bilhão para os próximos cinco anos, metade disso na “arena multiúso”.

“Arena multiúso” do Anhembi (ao centro) tem estreia prevista para 2024 (GL events)

A concessionária GL vai requalificar, modernizar e ampliar os espaços para eventos já existentes a fim de receber, no centro de convenções, grandes congressos internacionais. Além disso, vai construir a “arena multiúso” do Anhembi para shows, eventos esportivos, sociais e corporativos. A empresa multinacional de origem francesa prevê que o início das obras do Distrito Anhembi aconteça no segundo trimestre de 2022.

Em 2016, na gestão de Fernando Haddad, antes de João Doria ser eleito prefeito da capital paulista, esse projeto do ginásio do Anhembi quase começou a sair do papel – faltava a etapa de abertura de envelopes da iniciativa privada, a qual foi cancelada por Doria, cujo plano inicial era privatizar toda a área do Anhembi, que deu errado e foi alterado para uma concessão.

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