São Paulo - região metropolitana

Completamente reformado, Vale do Anhangabaú é reaberto no domingo (25)

Por Esportividade

Vale do Anhangabaú após reforma (Edson Lopes Jr./Secom)

Observação (feita às 13h40 de 5 de setembro de 2021): a Prefeitura de São Paulo ampliou o horário de abertura da avenida Paulista e do Vale do Anhangabaú para atividades esportivas e de lazer; desde 15 de agosto, as áreas ficam abertas das 8h às 16h com essa finalidade.

Depois de um longo período (pouco mais de dois anos), o paulistano poderá voltar a frequentar o Vale do Anhangabaú, na região central da cidade, neste domingo, dia 25 de julho de 2021, ainda das 8h às 12h (“a retomada será gradual“). O espaço foi completamente reformado, e o investimento público foi de R$ 105,6 milhões. Todo o piso foi trocado; uma nova galeria (espaço subterrâneo utilizado para passagem de cabos e tubulações) foi construída; foi criada uma área para skate.

Quanto à paisagem, houve críticas sobre a falta de árvores e o excesso de concreto, mas a prefeitura diz que”355 árvores foram preservadas ao longo do vale, 177 novas foram plantadas e 56 foram transplantadas; agora, há 532″.

“A requalificação permitiu, ainda, a instalação de 850 fontes, que podem operar isoladamente ou até mesmo formar um espelho d’água. O sistema é fechado e tem capacidade para armazenar até 680 m³ de água. Noventa por cento da água utilizado nas fontes é reaproveitada”, afirma o governo municipal.

Fontes do Vale do Anhangabaú (Edson Lopes Jr./Secom)

“Todo o sistema de iluminação do espaço também passou por mudanças: 28 pontos de iluminação com 18 metros de altura foram distribuídos pela esplanada, além de 103 pontos de iluminação sob as árvores e 172 pontos de iluminação para o pedestre.”

O Vale do Anhangabaú e suas imediações passam a ser administrados pela iniciativa privada. A concessionária Viva o Vale será a responsável pela ativação do espaço público de mais de 70 mil metros quadrados nos próximos dez anos. O contrato contempla gestão, manutenção, preservação e ativação sociocultural da área, que poderá ser cedida para eventos. A Viva o Vale poderá também locar espaços para comércio e alimentação.

A prefeitura afirma que deixará de gastar R$ 32 milhões em dez anos graças ao acordo firmado.

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