Molico/Osasco x Sesi-SP

Jogadoras do Molico/Osasco (João Pires/Fotojump)

Molico/Osasco x Sesi-SP se tornou na temporada 2013/2014 o maior clássico da atualidade do vôlei paulista. O Sesi conseguiu derrotar as osasquenses na final do Sul-Americano e nas semifinais da Superliga, o que fez ser quebrada a hegemonia Rio-Osasco. Da temporada passada para esta, o Molico tirou do Sesi a levantadora Dani e a oposto Ivna. No dia 16 de dezembro as equipes voltam a se encontrar, e esse será o maior jogo entre elas desde a eliminação osasquense na Superliga passada – embora já tenham se enfrentado no Paulista, mas com o Molico desfalcado de suas principais jogadoras.

O clássico entre Molico/Osasco e Sesi-SP será o grande duelo da rodada. As equipes paulistas estão invicta depois de nove jogos e estão com 26 pontos. O Rexona-Ades começou a rodada também com essa pontuação, mas bateu o Praia Clube por 3 sets a 0 e assumiu a liderança momentaneamente.

“Sabemos da dificuldade que vamos enfrentar”, disse Thaisa, central osasquense e da seleção brasileira. “Esse é um duelo de muita rivalidade. Elas possuem jogadoras de qualidade e vão se preparar para enfrentar nosso time. Nossa equipe faz uma boa temporada e também já superamos algumas dificuldades em partidas difíceis. Isso fortaleceu o grupo. Vamos ter de sacar fortemente para dificultar o passe delas. A Fabiana é a bola de segurança do Sesi-SP, mas também não podemos deixar as outras soltas.”

A participação de Monique, que atua na posição de oposto do Sesi-SP, é descartada. Ela sofreu uma lesão ligamentar no tornozelo esquerdo e deve voltar para as quadras em seis semanas. Apesar de lamentar a perda da companheira, a ponteira Mari garante que o grupo inteiro saberá superar o problema, mas precisa prestar atenção com uma velha conhecida de casa.

“O nosso time é quase o mesmo do ano passado e elas tiveram tempo para se adaptar e se conhecer. Então, está tudo igual. A Dani Lins é, para mim, a melhor levantadora do Brasil. Vai fazer a diferença, mas nós temos um grupo muito forte. Não é uma só jogadora, é o time. Vamos sacar muito bem e ir pra cima.”

Mari ainda disse: “Sempre é diferente jogar lá. A rivalidade é muito grande, é um clássico mesmo. E a gente vai entrar com tudo, mesmo com a perda da Monique. As próprias jogadoras do Osasco falam que contra o elas jogamos diferente. E jogar lá é muito difícil, o ginásio é escuro, a torcida fica muito em cima atrapalhando, é complicado. Mas, quando entramos focadas, nós conseguimos superar”,