São Paulo - região metropolitana
Automobilismo 01/12/2014

Informação oficial equivocada causa transtornos ao público das 6h de SP

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade
6 Horas de São Paulo da arquibancada A de Interlagos (Esportividade)

6 Horas de São Paulo da arquibancada A de Interlagos (Esportividade)

Uma informação passada pela página oficial das 6 Horas de São Paulo no Facebook causou transtornos às pessoas que desembarcaram na estação Primavera-Interlagos da CPTM e queriam ir ao autódromo. A organização tinha dito que lá haveria vans que as levariam gratuitamente ao circuito. Entretanto, não estavam lá. A estação correta era a anterior para quem seguia no sentido Grajaú, a Autódromo, da Linha 9-Esmeralda.

O erro fez o fotógrafo Nuno Henrique Carvalhana e o pai dele desembarcarem na Primavera-Interlagos e lá ficarem esperando até que decidissem pegar um ônibus normal para irem ao autódromo no sábado. Na volta, descobriram que, na verdade, a estação correta era a Autódromo e, no domingo, dia 30 de novembro, foram diretamente para lá.

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“Ninguém da CPTM tinha informação sobre as vans ontem e hoje”, afirmou Nuno. “Disseram que estariam na estação Primavera-Interlagos, mas estavam na Autódromo. Aqui dentro tudo está tranquilo, mas, lá fora, essa bagunça. Dá para chegar até aqui, mas você tem de se virar sozinho. O problema maior foi ontem. Nós descemos na Primavera-Interlagos, não havia van alguma lá, ninguém da CPTM tinha informação e pegamos um ônibus da SPTrans para chegarmos ao circuito. Na volta, demorou até que alguém nos passasse uma informação – mas era na Autódromo sempre, não na Primavera, como havia sido divulgado. Hoje descemos na Autódromo e deu certo.”

O morador de Diadema disse ainda faltarem informações ao público sobre os competidores. Sugeriu a distribuição de um livreto com pilotos e carros. Havia caixas de som no maior setor, o A, mas não era possível entender o que o narrador dizia em grande parte da prova do Mundial de Endurance. Existia um telão diante da arquibancada, mas não ocupava toda a área destinada a ele.

Nuno declarou ter preferido o esquema de 2013: “Havia mais coisas para entreter as pessoas. Achei pequeno o parque de diversões; o bate-bate é minúsculo, só para crianças pequenas. No ano passado, a área era maior, havia mais lugar para você sentar. Os food trucks são bacanas, mas, como estrutura, no ano passado aquela área estava melhor”. Mas gostou muito da liberdade que o público tem no evento e da possibilidade de os espectadores irem ao pit lane: “Na Stock Car, na Truck e na Fórmula 1, você tem de sentar-se em um lugar e acabou. Aqui você consegue andar, tem mais lugares para se entreter. Isso acho divertido e diferente dos outros campeonatos.”

Muitas pessoas, como Júnior, de Itararé (SP), não conseguiam saber quem estava em que posição. Questionado se sabia quem estava na liderança, respondeu: “Aí não, difícil, não existe placar… Estou só curtindo o evento”.

Já os que gostam mais de automobilismo sabiam dos “macetes”. O blogueiro Rafael Carvalho identificava os três primeiros colocados de cada classe por meio das luzes posicionadas nas laterais dos carros; quando uma está acesa significa liderança, por exemplo. “Mas muita gente só vê a corrida por ver mesmo. Não é nem por gostar de automobilismo”, declarou.

As 6 Horas de São Paulo de 2014 terminaram sob intervenção do safety car, pois houve um acidente envolvendo o australiano Mark Webber e não era possível a liberação da pista antes de serem completadas seis horas. Outro trio da Porsche, Romain Dumas/Neel Jani/Marc Lieb, venceu a corrida, que foi a última do dinamarquês Tom Kristensen, nove vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans, que foi ao pódio com os companheiros de Audi Lucas di Grassi e Loïc Duval no terceiro lugar.

Só às 13h35

A página das 6 Horas de São Paulo no Facebook só informou sobre a alteração da estação do transporte gratuito mais de meia hora depois do início da prova deste domingo.

Organização questionada

Segundo o site Grande Prêmio, ao ser questionado sobre a eficiência de Emerson Fittipaldi como organizador local do evento, o CEO do WEC, Gérard Neveu, concluiu sua fala dizendo o seguinte: “Com certeza, Emerson é um piloto fantástico”.

O bicampeão de Fórmula 1 voltou às pistas no fim de semana e pilotou uma Ferrari F458 Italia, a qual compartilhou com Alessandro Pier Guidi e Jeffrey Segal. Enfrentaram problemas e concluíram a prova na penúltima posição da classe LMGTE Am.

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