São Paulo - região metropolitana

Municípios da região metropolitana terão centros de iniciação esportiva

Por Esportividade
Modelo três do Centro de Iniciação ao Esporte (Ilustração/Divulgação)

Modelo três do Centro de Iniciação ao Esporte (Ilustração/Divulgação)

Vinte e cinco dos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo tiveram proposta selecionada e receberão um Centro de Iniciação ao Esporte, projeto do Ministério do Esporte. Estas cidades integram a lista, que, no total, tem 263 contempladas: Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu das Artes, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Poá, Ribeirão Pires, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Paulo, Suzano e Taboão da Serra.

O CIE faz parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, chamado de PAC 2. O objetivo desses centros é ampliar a oferta de infraestrutura de equipamento público esportivo qualificado, o que incentiva a iniciação esportiva em territórios de alta vulnerabilidade social das grandes cidades brasileiras. O projeto estimula o desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento.

Estão previstos 285 CIEs e um investimento de R$ 967 milhões do Orçamento Geral da União. Os municípios puderam escolher entre três modelos de CIEs, dependendo do tamanho do terreno que será disponibilizado. Os projetos de arquitetura e engenharia dos CIEs foram fornecidos pelo Ministério do Esporte aos municípios elegíveis.

São, no total, 13 modalidades olímpicas envolvidas (atletismo, badminton, basquete, boxe, esgrima, ginástica, handebol, judô, levantamento de peso, lutas, taekwondo, tênis de mesa, vôlei), seis paraolímpicas (esgrima de cadeira de rodas, goalball, halterofilismo, judô, tênis de mesa e vôlei sentado) e uma não olímpica (futsal).

Em Osasco, por exemplo, optou-se pelo modelo três de CIE, cujo terreno é maior e propicia a instalação de estrutura de atletismo. A previsão é que sejam investidos em torno de R$ 3,262 milhões. Nesse modelo, o terreno tem área total de 7 mil m² – com área de construída de 3.750 m². No local, haverá um ginásio poliesportivo com arquibancada para 177 pessoas; área de apoio (administração), sala de professores/técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia, sanitário público; e estruturas de atletismo. O espaço de atletismo está dividido inicialmente em quatro áreas: salto em altura, raia de atletismo de 110 m, salto em distância/salto triplo e arremesso de peso.

O CIE de Osasco será no Centro Poliesportivo Domingos Piteri, na Vila Ayrosa (rua Ciriema, 120). O prefeito Jorge Lapas visitou o local e disse: “Fazemos algumas adaptações em relação ao projeto inicial. No começo, pensamos em demolir o ginásio, mas pretendemos, neste momento, preservar o que já existe e estudaremos a construção de um novo espaço. A ideia é que um ginásio seja utilizado em nível olímpico e o outro fique à disposição da comunidade. Mas reforço que faremos ainda algumas adaptações para avançarmos com o projeto e, se possível, concluirmos ainda neste ano. O projeto já conta com orçamento federal disponível”.

Já Mauá escolheu o módulo dois, pois disponibilizará terreno de 3,5 mil m². O centro será erguido na rua Andirá, Jardim Paranavaí. O CIE do município terá capacidade para receber gratuitamente cerca de 3 mil crianças e adolescentes por semana. A cidade foi selecionada pela primeira vez para sediar os Jogos Regionais, o que acontecerá em 2015

A estrutura física em Mauá contemplará um ginásio coberto de 1.795 m², uma quadra descoberta e salas multiúso. “Trata-se do modelo dois reversível”, explicou o diretor de esportes Marcelo Saranti. “Isso então significa que as arquibancadas do ginásio coberto poderão ser removidas para dar lugar a uma configuração formada por duas quadras, para melhor aproveitamento do espaço voltado ao treinamento.” O equipamento deverá receber recursos de aproximadamente R$ 2,8 milhões. A contrapartida do município se dá na forma de concessão de terreno e obras de infraestrutura de água e esgoto.

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