São Paulo - região metropolitana
Futebol 24/06/2014

No mesmo dia, seleções de países do cotidiano do paulistano saem da Copa

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade
O pequeno Kintaro durante Japão x Colômbia (Andrei Spinassé/Esportividade)

O pequeno Kintaro durante Japão x Colômbia (Andrei Spinassé/Esportividade)

Dois dos países que mais estão presentes no dia a dia do paulistano, principalmente por seus imigrantes e sua culinária, Itália e Japão, foram eliminados da Copa do Mundo no mesmo dia: 24 de junho de 2014. Ambas as seleções foram derrotadas nesta terça-feira e não estarão nas oitavas de final. Apesar de os japoneses terem sido goleados pelos colombianos, os italianos sofreram mais com a eliminação, já que bastava um empate com os uruguaios para se classificarem.

Torcedores da seleção italiana reuniram-se no salão nobre do Circolo Italiano, clube sociocultural do Edifício Itália, no centro de São Paulo, para assistir ao jogo Itália x Uruguai. Havia apenas algumas dezenas deles, já que o horário da partida não era dos mais favoráveis – começou às 13h. As belas defesas de Buffon levantaram a torcida e davam a impressão de que nada poderia dar errado para os italianos.

Reunião de torcedores da Itália no Circolo Italiano teve cobertura da imprensa (Esportividade)

Reunião de torcedores da Itália no Circolo Italiano teve cobertura da imprensa (Esportividade)

A maré começou a mudar quando Claudio Marchisio foi expulso antes da metade do segundo tempo. O gol uruguaio, de autoria de Godín, tornou os quase 15 minutos seguintes – já somando os acréscimos – tensos para os torcedores da Itália, que criticaram o uruguaio Luis Suárez pelo polêmico lance da mordida em Giorgio Chiellini. A seleção italiana, porém, não conseguiu o empate, e ao fim do jogo rapidamente os torcedores foram embora.

Às 17h começou Japão x Colômbia. Os colombianos já estavam classificados para as oitavas de final; já os japoneses dependiam de uma vitória e de um resultado favorável de Grécia x Costa do Marfim para continuar no Mundial. O bairro da Liberdade era o oposto da Vila Madalena, que se tornou o principal ponto de encontro paulistano de brasileiros e estrangeiros nesta Copa: ruas calmas, trânsito tranquilo e pouca movimentação nas calçadas.

Na Liberdade, um bar que recebeu brasileiros e estrangeiros foi o pequeno Kintaro, comandado por uma família com tradição no sumô. Curiosamente, lá estavam jornalistas colombianos – bem como franceses. Faziam companhia para alguns japoneses, que comemoraram o gol de empate de Shinji Okazaki nos acréscimos do primeiro tempo, mas lamentaram os três seguintes sofridos pela seleção nipônica. O que mais chamava atenção, no entanto, não era o resultado do jogo: era a troca de experiências entre falantes de espanhol, francês, inglês, japonês e português.

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