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Vôlei 28/11/2013

Vôlei: com paródias musicais, torcida de Osasco faz a festa no Pinheiros

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade
Adenizia, do Molico, vibra diante da torcida do Osasco no Pinheiros João Pires/FotoJump)

Adenízia, do Molico, vibra diante da torcida do Osasco no Pinheiros (João Pires/FotoJump)

Em pleno ginásio do Pinheiros, a bem-humorada torcida do time de vôlei de Osasco foi quem fez a festa ao fim do golden set, que deu ao Molico/Nestlé a classificação à final do Campeonato Paulista feminino da Divisão Especial. Embora esse set decisivo tenha sido relativamente tranquilo para as jogadoras da equipe osasquense, o jogo em si foi dos mais emocionantes: o Pinheiros perdia por 2 sets a 0, virou para 3 a 2 e forçou a realização de tal set especial, já que, com essa vitória, empatou a série. Mas foram os torcedores visitantes os mais animados durante toda a partida.

Os gritos eram os mais diversos, geralmente versões de outros já mais conhecidos. “Olê, olê, olê, olá, Senna, Senna”, tão presente em autódromos mesmo após quase 20 anos da morte do piloto, deu lugar a “Olê, olê, olê, olá, Sheilla, Sheilla”, uma referência à principal jogadora do Molico. “Ôôôôô, vamos ganhar, Porco”, dos palmeirenses, transformou-se em “Ôôôôô, vamos ganhar, Osasco”. Quando era pedido um tempo, os torcedores osasquenses soltavam: “Por que parou, parou por quê?”, como em shows antes do bis.

Jogadoras do Molico se abraçam, e torcida de Osasco vibra no Pinheiros (João Pires)

Jogadoras do Molico se abraçam, e torcida de Osasco vibra no Pinheiros (João Pires)

Essa é a torcida Loucos de Osasco, que tem como símbolo o Taz, personagem da Looney Tunes. Alguns deles vão aos ginásios com camisas laranja (ex-cor do time) e branca, mas nem todos moram no município-sede da equipe. Segundo eles, há gente de São Paulo e Carapicuíba também. No Facebook, a página deles possui 735 “curtidas”. Os jovens são os que mais criam os gritos, mas fazem parte da torcida pessoas das mais variadas idades.

Ao fim do jogo, enquanto esperavam por autógrafos das jogadoras – Sheilla, por exemplo, dirigiu-se a eles justamente para isso –, solicitaram ao repórter do Esportividade que gravasse por meio do celular de um deles uma paródia de “Aquele abraço”, de Gilberto Gil, em que ironizavam outros times paulistas, principalmente o Vôlei Amil, dirigido por José Roberto Guimarães, que caiu nas semifinais ante o Sesi.

Na final, diante do Sesi, eles estarão em casa e deverão ser maioria. A partida decisiva começará às 14h de domingo, 1º de dezembro, no ginásio José Liberatti e terá entrada gratuita do público. É recomendado que se chegue ao local com bastante antecedência.

Comentários


  • Thiago Paes disse:

    Valeu pela matéria meu amigo! Estamos de portas abertas para recebe-lo em nossa torcida. #AqueleAbraço pra você

  • PANDA AGRESSIVA disse:

    Osasco kkkkk essa torcida ainda vai ser tombada pelo Amil, logo vai ser nossa vez hahaha

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