São Paulo - região metropolitana
Automobilismo 02/05/2013

Pilotos brasileiros da Indy chegam ao Anhembi vivendo momentos distintos

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade
Bia Figueiredo, Tony Kanaan e Hélio Castro Neves (Vinicius Branca/Fotoarena)

Bia Figueiredo, Tony Kanaan e Hélio Castro Neves (Vinicius Branca/Fotoarena)

Os três pilotos brasileiros da Indy vivem momentos bem distintos. Enquanto Hélio Castro Neves lidera o campeonato, Tony Kanaan enfrenta problemas físicos e Bia Figueiredo ainda tenta se manter na categoria.

Mesmo sem ainda ter vencido nesta temporada, Hélio detém a liderança com base na regularidade. O três vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis espera que essa boa fase tenha continuidade na prova paulistana. Sobre a mudança na primeira sequência de curvas do circuito, o piloto da Penske disse acreditar em menos acidentes após o alargamento. “Nos outros anos, a zebra era muito alta. No ano passado, passei um pouco do ponto e bati na saída do ‘S do Samba’. Esse trecho se tornará mais rápido agora. O mais importante é que, na largada e em relargadas, os pilotos poderão dar um certo espaço uns aos outros, evitando possíveis acidentes”.

Tony Kanaan acidentou-se na penúltima volta da etapa passada, em Long Beach, e ainda não sabe como estará neste fim de semana. “Minha mão direita é um mistério”, afirmou o representante da KV. “Foi um acidente muito banal, mas me custou bastante. Quando cheguei ao médico na segunda-feira depois da corrida, ele disse que demoraria oito meses para cicatrizar e achei que ele estava de brincadeira. Mas é verdade, e não tem o que fazer. São três lesões em três ligamentos diferentes. A receita é repouso, e isso eu não tenho. Saberei realmente se vou conseguir andar ou não no sábado às 8h30. Mas aqui no Brasil não terá jeito: vou ter de engolir a dor. Tenho certeza de que vai doer, mas saberei no sábado o quanto e quanto vou conseguir suportá-la.”

Já Bia Figueiredo, que vai para sua quarta São Paulo Indy 300, tem garantida, por enquanto, presença em apenas mais duas corridas: a deste fim de semana e as 500 Milhas de Indianápolis. Ela afirmou que não sabe se continuará na Dale Coyne, mesmo se vencer a tradicional corrida. “Ainda está em aberto. Não depende só de resultado. A equipe precisa se estruturar financeiramente e temos de expandir alguns patrocinadores.”

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