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Futebol 21/07/2014

Corinthians pretende manter política de preços de ingressos por enquanto

Por Esportividade
Corintianos na Arena Corinthians (Facebook Corinthians)

Corintianos na Arena Corinthians (Facebook Corinthians)

O Corinthians não tem intenção de rever neste momento a política de preços de ingressos. Os valores praticados em jogos na Arena Corinthians têm sido alvo de críticas, já que alguns dizem que ocorre um processo de “elitização” do clube. Mas o gerente de arrecadação do clube, Lúcio Blanco, disse considerar justo o desconto de 40% a que membros do programa Fiel Torcedor têm direito se comprarem ingressos para os próximos três jogos do time em casa.

Atualmente, estes são os preços dos ingressos (ainda sem desconto): R$ 50 (Norte e Sul), R$ 80 (Leste Inferior), R$ 180 (Leste Superior), R$ 250 (Oeste) e R$ 400 (Oeste VIP). O Corinthians deixou o Pacaembu cobrando de R$ 40 (Tobogã) a R$ 180 (VIP).

A renda líquida corintiana na vitória sobre o Internacional por 2 a 1 foi de R$ 1.853.986 – houve 32.644 pagantes. “Por enquanto a política de preço se mantém. Vamos errar e acertar”, afirmou Blanco. “O modelo ideal nunca vai ter aquela sensação de justiça, pois alguém sempre vai se sentir injustiçado. É um valor justo o desconto de 40%, colocando três jogos, entre eles um clássico [contra o Palmeiras]. Pedimos ao torcedor que possa compreender esse momento de ajustes.”

Segundo Blanco, têm sido disponibilizados cerca de 43 mil ingressos, mas, quando o estádio estiver como o Corinthians quer, haverá 47.600 assentos disponíveis. O modelo de mesa para a imprensa no setor oeste adotado na Copa do Mundo diminuía a capacidade. “Cada mesa tira o lugar de seis torcedores”, declarou.  A ideia é que haja de fato uma remoção das cadeiras do setor norte para que lá fiquem mais torcedores membros de organizadas. Mas ainda são feitos estudos sobre qual é a quantidade de público ideal naquele ponto por razões de segurança.

Sobre a evolução do entendimento da administração do Itaquerão: “Conforme o tempo passa, entendemos a metodologia do uso, porque uma coisa é estar em projeto; outra é efetivamente colocarmos o complexo em utilização”.

Confira o vídeo da entrevista com Lúcio Blanco:

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