São Paulo - região metropolitana
Corrida de rua 23/07/2019

Corrida Movimento pela Mulher volta porque luta contra violência continua

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade

Corrida Movimento pela Mulher, que não é só feminina (Divulgação)

Desde março de 2016, quando a mais recente Corrida Movimento pela Mulher foi realizada, houve uma ampliação da discussão sobre a violência contra a mulher. Novas leis foram aprovadas, como a de importunação sexual. Passos foram dados, mas ainda existe muito a avançar. Por isso, o evento ganhará nova edição, a terceira, em 25 de agosto de 2019, domingo em que vão ser disputadas provas de 5 km e 10 km na região do parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, com participação também masculina.

“O assunto ganhou mais espaço em todas as mídias, ampliando a informação e abrindo espaço para discussão”, disse promotora de Justiça Gabriela Manssur, idealizadora da corrida. “Mas é preciso continuar, levando cada vez mais conhecimento às pessoas, acolhendo as vítimas, mostrando que há vida após a violência, ressocializando o agressor.”

“O esporte entra como uma das poderosas ferramentas capazes de ajudar em todo esse processo, encorajando, empoderando, trazendo noções de justiça e força às mulheres.”

A terceira edição da Corrida Movimento pela Mulher será maior que as duas anteriores (2015 e 2016). “O evento amadureceu no sentido de organização, buscando ampliar a participação das pessoas. Neste ano de 2019, esperamos cerca de 3.500 atletas, que vão caminhar ou correr”, afirmou Gabriela.

As mulheres, cada vez mais, aderem à corrida e, em diversas provas, já são maioria. A modalidade, segundo a promotora, que também é corredora, “eleva a autoestima e revela o quanto podemos ser determinadas e fortes”.

Largada da primeira Movimento pela Mulher (Divulgação)

Teoricamente, uma corrida com esse nome poderia ser só feminina, mas Gabriela explica por que homens também participam dela: “A igualdade de gênero não é uma luta só das mulheres, mas também dos homens, que podem e devem abraçar a causa”.

“Nós temos de envolver todo mundo em temas como qualidade de vida, igualdade em todos os setores da sociedade e uma vida livre de qualquer tipo de violência para meninas e mulheres.”

Parte da renda gerada pelo evento será investida em organizações sociais que trabalham em prol dos direitos das mulheres, como Instituto Maria da Penha, Projeto Vida Corrida, Geledés (Instituto da Mulher Negra), União das Mulheres e Plano de Menina.

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